24 dezembro, 2010

Vida


Vida é chuva, é sol
Uma fila, um olá
Um retrato, um farol
Que será, que será
Vida é um filho que cresce
Uma estrada, um caminho
É um pouco de tudo
É um beijo, um carinho
É um sino tocando, uma fêmea no cio
É alguém se chegando
É o que ninguém viu
É discurso, é promessa
É um mar, é um rio
Vida é a revolução, é deixar como está
É uma velha canção, Deus nos deu, Deus dará
Vida é a solidão, é a turma do bar
É partir sem razão, é voltar por voltar
Vida é palco, é plateia, é cadeira vazia
É rotina, odisseia, é sair de uma fria
É um sonho tão bom, é a briga no altar
Vida!
É um grito de gol
É um banho de mar
É inverno e verão
Vida!
É mentira, é verdade
E quem sabe a vida é da vida razão


Feliz Natal para todos internautas que leem o blog, Relações Públicas 2.0 para Pequenas Empresas

13 dezembro, 2010

Inovação digital: em que século você está? Parte II


Baseado nos conceitos do Marketing 3.0, quais estratégias devemos implantar quando em uma empresa familiar, metade dos clientes adoraria migrar para os mais profundos níveis de modernidade e tecnologia, enquanto outra parte ainda é fiel aos papéis e antigas práticas? Enviada por Alyne Benith

Gil Giardelli: Vale a resposta acima.

Entendo a inovação como conceito de um novo olhar e ação sobre algo que já existia. Dentre minhas questões a que segue é uma questão prática que tenho visto muito entre empresas que contratam um serviço de comunicação e comunicadores. A tecnologia está cada vez mais a favor da comunicação direta com o usuário, mas as vezes parece que as equipes responsáveis pela criação de conteúdo ainda não conseguiram adequar sua linguagem para o meio digital, bombardeando o usuário com posturas que parecem deslocadas, como spams, tweets de divulgação insistentes, textos gigantescos etc. Como chegar a um ponto de equilíbrio entre a vontade do cliente que contrata o comunicador para divulgar e vender seu produto e os desejos do usuário que vai receber essa informação? Enviada por meryenn.

Gil Giardelli: Não podemos usar velhos mapas, para descobrir novas terras! Como você explanou acima, muitos comunicólogos utilizam de estratégias do passado.
Observe este erro das empresas: Alguém em sua sã consciência, quando recebe um elogio, sai correndo para contar para outro amigo. “Você não sabe. Fulano disse que eu sou fantástico”
Este é o Retweet de elogios das empresas. ;-)
Portanto, nunca neste mundo diplomas tem data de validade. Acabou seu curso de comunicação, seu diploma já venceu. ;-)

Em 1993, na Inglaterra, a seguinte frase me causou espanto: “Precisamos reduzir nossa produção para vivermos melhor. Produzimos e desperdiçamos muito”. A frase contrariava todas as tendências do mercado, que apontam sempre em direção ao crescimento (da produção e dos lucros). Dezessete anos depois, a frase continua atual. Falamos em sustentabilidade, mas não abrimos mão do crescimento. Talvez este crescimento tenha nos levado a um grau de produção (e não-sustentabilidade) que gerou riqueza, mas não necessariamente nos elevou como seres humanos para uma posição de bem-estar, onde sentimentos segurança, confiança, realização e - acima de tudo - felicidade. Como conciliar o bem-estar do ser humano com a busca competitiva e contínua do lucro pelas empresas?

Os negócios serão sustentáveis ou não existirão. Cada ação deve ser pensada em três ângulos: Ambiental, Social e Econômico. É o momento de discutirmos simbiose industrial, energias renováveis e tecnologias emergentes. A linha tenue entre “Exceder os limites e esgotar o planeta ou viver em um planeta sustentável! Enxergue a nova onda ou afogue-se nela! Perceba que o aumento de apenas 4 graus, significa que a Amazônia será um deserto.

Calcular nossa pegada ecológica (EF) uma medida do consumo de recursos naturais renováveis por uma população. O cálculo da área total da terra produtiva ou do mar exigida para produzir as colheitas, carne, madeira, energia e fibra que um pais necessita”, ensinou David Thorpe em recente visita na ESPM a meu convite.

O Brasil é o 3º país em emissões de gases de efeito estufa. Porém, podemos nos tornar os líderes nos novos modelos comerciais e nas áreas de negócio greentech. As companhias serão obrigadas a abraçar modelos sustentáveis para fazer negócios. Reduzir, Reutilizar, Reparar, Reciclar e Renovar e pensar nos três Ps - Pessoas, planeta e Profit (lucro). São os novos mantras deste século. Não é sobre o dinheiro mas sobre a qualidade de vida! Realização! Você pode se perguntar, o que isso tudo tem a ver com marketing 3.0? Tudo! Não adianta ser moderno na comunicação e o mundo não existir para vê-lo! Simples, não?

Seja um Green Tech! É moderno, simpático, inteligente e salvará o planeta! Uma lista das tecnologias que vão mudar o mundo do Instituto Gartner que vão impulsionar a web 3.0, a web das coisas, aponta a computação verde, comunicações unificadas, implicações multinúcleos, gerenciamento de metadados, virtualização, computação na nuvem, mashups, servidores em tecido, internet do mundo real e software social.

Exemplos de indivíduos inventivos que com pequenas ações mudam o mundo! Depois reflita o quê você pode fazer para ajudar a construirmos uma economia inclusive!

Que tipos de negócios engajam consumidores de games nas redes sociais? Enviada por André Miguel

Gil Giardelli: Na era do você é o que você compartilha! A nova moeda do século XXI é a reputação! Baseada em credibilidade e confiança. Usuários de redes sociais amam essa moeda ;-)

Quais são os principais questionamentos que uma empresa deve fazer após constatar que ela realmente precisa aderir ao meio digital? Como entender, treinar e criar sinergia entre as gerações Z, Y e X? Enviada por Raphael Peres Corrêa

Gil Giardelli: a primeira pergunta foi respondida no contexto das questões acima.
Não acredito em nomeclaturas de gerações. Ser jovem e digital, nos dias de hoje não tem nada com idade e sim como você encara as mudanças deste novo mundo.

São hiatos de gerações. Imagine, você contrata um jovem profissional, extremamente conectado e engajado e quando ele chega em seu primeiro dia de trabalho, hierarquias, regras proibindo pensamentos inventivos, modelos militares e redes bloqueadas.

Enquanto que no quarto dele, em seu ambiente, ele vive um mundo de compartilhamento. Provavelmente, ele inovará em outro canto.

Há algumas décadas o marketing no Brasil tinha grande força na sua disseminação “boca a boca”, muito fundado em um valor humano fundamental, a confiança baseada nas relações interpessoais. Tanto é verdade que até hoje encontramos mercearias e outros comércios em que ainda existe o ilustre caderno para compras fiadas.

Na atual sociedade que se forma com a Geração Y, estritamente vinculada à tecnologia e à comunicação virtual, ausentando-se dos laços sociais, como uma pequena ou média empresa, que não tenha condições financeiras para investimento em novas formas de comunicação digital, sobreviverá frente aos grandes concorrentes e as empresas de grande porte? Vou um pouco mais além, como a comunicação digital interferirá na desenvolvimento econômico das empresas que não sejam consideradas as grandes de seus setores? Enviada por Eduardo Bittar, Recursos Humanos da Real Moto Peças Ltda

Gil Giardelli: Sai o maior engolindo o menor, pelo mais lento ficando para trás. Bem vindo a era do empreendedorismo! A era do capitalismo social. Da diversidade cultural.

Os Tech inovadores têm como mantra “O que você está fazendo pode mudar o mundo ou começar uma nova economia?” É a cultura da geração da generosidade, do movimente-se primeiro e do corra riscos! Nada novo.

Surpreso? A inovação da máquina a vapor criou o capitalismo. Um pouco depois entre 1896 e 1930 nasceram 1.800 fabricantes de carros, sobreviveram apenas três empresas e redesenharam a era industrial! Tanto os inventivos a vapor, como os fundadores da indústria automobilística tinham o sonho de mudar o mundo!

E neste momento, no apogeu da democracia das redes sociais, da inteligência universal e do livre mercado, fundamos a Cyber Humanidade, a Humanidade 4.0! É o espírito pioneiro se renovando, o mundo como um vilarejo, a era do supere-se e a era dos inovadores sociais – pessoas para as quais o outro é um valor em si!

A Geração Y é rotulada como a geração 2.0 e muito tem se falado de como esta geração irá ou já está mudando o mundo corporativo e como devemos incorporar esta nova geração que cresceu ligada a tecnologia e um ambiente onde muitos ainda possuem dificuldades em acessar a internet (geração baby boomers). Se já estamos falando do Marketing 3.0, estamos dizendo que a própria geração Y já está ultrapassada?

“Como convencer as empresas/empresários da importância do uso da certificação digital em seus processos, antes que estes sejam “obrigados” por uma força compulsória do Governo, RFB etc?

Precisamos de empresários magnanimous! Progressistas na era das grandes verdades, nossa classe empresarial sofre de analfabetismo digital. Não entende o contexto, quiça “certificação digital”. E a nossa classe dominante de empresários criou seus negócios na ”ditadura”, portanto só reagem ou sobre pressão das leis ou das benesses governamentais. Como diria o poeta Cazuza ”A tua piscina está cheia de ratos, tuas idéias não correspondem aos fatos! O tempo não para! Eu vejo o futuro repetir o passado! Vejo um museu de grandes novidades” #prontofalei ;-)

Entendeu a contracultura digital? Então, não use velhos mapas para descobrir novas terras!

Mais sobre Gil Giardelli: CEO da Gaia Creative, onde implementa ações de redes sociais e web colaborativa para empresas como BMW, Hospital Einstein, Mini Cooper, Grupo Cruzeiro do Sul entre outras. Professor de MBA, do CIC (Centro de Inovação e Criatividade) e Pós graduação da ESPM).





















































08 dezembro, 2010

Em qual século você está? Parte I


Confira a entrevista com Gil Giardelli, professor da ESPM

Por que é tão difícil implementar em algumas empresas a revolução e transformação de antigas crenças e estratégias voltadas para o ser humano, como ser integral, que necessita equilibrar corpo, mente, alma e espírito? Enviada por Silvia Silveira

Gil Giardelli: Por que vivemos em um hiato de séculos! Modelos organizacionais do século XIX e pessoas com anseios do século XXI, porém, a mudança é lenta e estrutural. Empresas começam a calcular o FIB (Felicidade Interna Bruta) de seus colaboradores, outras empresas calculando “Índices de Inovação e Criatividade”, federações patronais criando “Conselho de Economia Criativa”. Outras empresas incentivando a colaboração coletiva (chão de fábrica e alta gestão).

Ou seja, vivemos o início da economia do terceiro milênio. Uma “Mudança de paradigmas para assimilar e transitar num novo mundo, onde a tecnologia cresce de maneira exponencial. Sem espaço para pensamento linear e cartesiano. Sem espaço para individualismo. Inovar, solidarizar-se, atuar socialmente e emprender”, blogou Ana Lúcia Pompermaye.

Um dos temas do Marketing 3.0 é a grande influência que as Redes e Mídias Sociais passaram a ter sobre a decisão de compra do consumidor. Antes, o consumidor pedia a opinião para dois ou três amigos sobre um determinado produto ou determinada empresa. Agora, com as redes sociais são milhares de "conselheiros" que ele tem a disposição para ajudá-lo na hora da compra. Para uma empresa que pertence a um setor com um grande número de registros em órgãos de defesa do consumidor, como bancos, telefonia e operadoras de saúde, qual seria a melhor opção: aderir as redes ou permanecer apenas nos outros meios de comunicação? Enviada por Ramon Felippe Bonfim Marendaz

Gil Giardelli: As empresas não entrarem nas redes sociais, equivale à discussão se elas deveriam ter telefones na mesa de cada colaborador na década de 70, fax na década de 80 e e-mail na década de 90. Não participar das mídias sociais é perder competitividade, potencial criativo e inserção no século XXI.

Para incrementar, ao contrário da Europa e Estados Unidos, no Brasil as pessoas fazem negócios com pessoas! Executivos de vendas levam suas agendas e contatos para sua nova empresa. Enquanto nos outros países, os negócios são – em sua grande maioria – de empresas para empresas.

E no mais, na era da democracia digital sai o consumidor e entram pessoas com seus anseios. Demoramos a entender isso. O consumidor existiu na era da TV, quando você comprava uma TV tornava-se mais um consumidor. Na era digital as pessoas compram qualquer aparelho conectado a Internet e se tornam um produtor. Portanto, saem os consumidores e entram as pessoas engajadas! E o grande negócio do século XXI é como transformar as pessoas em advogados de marcas.

Consigo visualizar facilmente a efetividade da utilização de mídias digitais para empresas de B2C, que possuem um relacionamento direto com o consumidor final. Contudo, quando falamos em B2B, e relacionamento entre empresas, como pode-se delinear uma estratégia de inovação digital? O senhor poderia dar exemplos de empresas que conseguiram trabalhar com redes sociais nessa área? Enviada por Larissa Nunes

Gil Giardelli: Ainda é embrionária a utilização no B2B, porém várias empresas globais estão desenvolvendo ações em redes sociais para construir reputação, ferramenta educacional, destacar-se da multidão (concorrência), investigar comportamento dos clientes e concorrentes e aprender com os outros.

A IBM hoje é a empresa que mais utiliza redes sociais para construir negócios B2B. Um terço dos seus funcionários, espalhados em 140 países, são grandes usuários de redes sociais e do crowdsourcing. A gigante Sodex, líder no setor de serviços alimentícios utiliza a ferramenta para fazer recrutamento.A Petrobras no Brasil utiliza redes sociais fechadas para discutir pré-sal e efetivar gestão de conhecimento.

A 37signal utiliza seu blog como ferramenta educacional B2B. O Hospital Israelita Albert Einstein, utiliza redes sociais para propagar estudos clínicos, mensagens de integração entre médicos e colaboradores. É tudo muito novo, então lembre-se, ser o segundo é ser o primeiro dos derrotados. Inove agora, este é o momento.

No contexto da inclusão digital e do Marketing 3.0, você acredita que as empresas procurando focar mais no ser humano e menos no consumidor devem ter uma abordagem mais holística e pessoal? Elas devem se preocupar também com o bem estar e aconselhamento de seus prospects e clientes em questões diversas e não somente com assuntos específicos ao seu segmento de atuação? Enviada por Fernanda Terra
Gil Giardelli: A economia global está em transição: acaba a era da informação, começa a era da criatividade. São novas formas: propriedade intelectual, Economia Criativa, capital cultural, capitalistas sociais, Indústria de ideias, Sustentabilidade, negócios soiciais, missões sociais, Pensamento verde, Liberdade de consciência.

Se você é uma empresa do setor automobilístico, falar apenas do seu produto é chato. Você pode falar de urban style, cultura, moda. Dar dicas de trânsito, dicas de viagem e de entretenimento. Se não, seremos o amigo chato, que sempre que encontramos ele fala só de si e não pergunta como você está.

Atualmente trabalho em uma companhia que oferece soluções integradas de sistemas (ERP + Core Business), totalmente voltada para o setor de agronegócio. Fazendo uma análise setorial, vemos que o mercado de ERP encontra-se em estágio de crescimento e, quando analisando apenas as grandes organizações, podemos até concluir que já estão em níveis de maturidade. Se tratando do mercado agropecuário podemos observar uma diferença brutal nesta análise, visto que o setor ainda está em fase de introdução do produto, porém com uma peculiaridade muito grande dos demais setores da economia: o produtor rural tem uma barreira cultural muito grande em relação à adoção deste tipo de tecnologia. Atualmente o produtor rural investe muito em ferramentas e maquinários, porém quase nada em gestão. Estudos realizados pela EMBRAPA dizem que em torno de 80% dos produtores nacionais, não utilizam se quer um computador para fazer gestão de seus negócios. Neste contexto, podemos ver que a gestão agropecuária nacional não se encontra de maneira alguma, sequer aos padrões do século atual. Como então podemos iniciar um processo de inovação digital em um mercado com tamanha barreira cultural como a do agronegócio? Enviada por Leonardo Borges

Gil Giardelli: Para este tipo de indústria, o melhor caminho é a educação. Criação de workshops, grupos de estudos, apresentação de cases, intercâmbios internacionais de ações inovadoras. E como contra fatos, não há argumentos números e dados de concorrentes em outros países são importantes.

Como fazer com que todos os funcionários de uma empresa se preparem e colaborem com a inovação digital? Enviada por Gustavo Haruo Fukutaki

Gil Giardelli: Liderar a inovação digital nas empresas, primeiramente deve ser uma atitude da presidência da empresa. Se os principais executivos não acreditarem no processo, nada avançará. Depois, devemos entender que inovação há curto prazo será um investimento, e como vivemos na ditadura da planilha do Excel, muitas empresas só pensam por trimestres, ainda enxergamos aquele mundo onde você diz: “tive uma grande ideia para o futuro da empresa.” Alguém responde: “respire fundo que passa.

Sou mestrando em engenharia de produção na UNESP/Bauru-SP e minha pesquisa é na área de gestão da inovação, mais precisamente, o envolvimento de usuários no processo de inovação por meio de tecnologias da web 2.0. Meu estudo de caso é o Fiat Mio, lançado recentemente no salão do automóvel em São Paulo. Um caso único na indústria automobilística e open innovation e envolvimento de usuários. Baseado nisso, minha pergunta é a seguinte: "Quais as competências necessárias as organizações precisam para implementar projetos de open innovation utilizando os recursos existentes na web 2.0?" Enviada por Sergio Mazini
 
Gil Giardelli: Antigamente acreditava-se que inventores eram gênios solitários. Uma série de pensadores acredita no conceito de inovação e invenções simultâneas, onde empresas e clientes são “colônias de diversos criadores que interagem e influenciam uns aos outros. O Fiat Mio foi uma invenção coletiva e devemos entende-lo como um exterminador de paradigmas. Há poucos anos, protótipos de carros eram guardados a sete chaves. Este foi colocado no Youtube. A montadora entendeu que o grande negócio do século XXI é o open source, a sabedoria das multidões. Para uma empresa entrar nesta era deverá desmontar paredes, quebrar egos, colocar jovens em seu conselho e perceber que a inovação não está nas salas das reuniões da diretoria. Na maioria das vezes está no chão de fábricas ou nas ruas das megalópoles.

Por que as pessoas evoluem mais rápido do que as empresas, se as empresas são grupos de pessoas? Quando se pensa em inovação dentro das empresas, qual o caminho mais fácil de se trilhar: demite boa parte de quem deveria pensar em inovação e contrata sangue novo, ou quebra seus paradigmas e constrói uma nova cultura? Enviada por Bruno Figueredo.

Gil Giardelli: Steven Johnson em seu novo livro descreve: invenção simultânea como “casos em que várias pessoas vêm com a mesma ideia em quase exatamente o mesmo tempo.” Descobertas como o cálculo, a bateria elétrica, o telefone, a máquina a vapor, o rádio, inovações revolucionárias onde vários inventores trabalharam em paralelo, sem conhecimento um do outro. A inovação vem de cenas sociais, de grupos ligados e apaixonados.

Além das empresas, o magnata e ex-professor da Harvard Business School John Sviokla, defensor de tecnologias disruptivas, open innovation, reputação corporativa e reputação on-line escreveu lúcido artigo “A mídia social, representa a transformação do capitalismo como nós o conhecemos”. Para ele, os pilares do capitalismo são a absorção coletiva do risco e a capacidade de se auto-organizar. E descreve as três ondas de capitalismo.

1ª Onda do capitalismo – Criar novos empreendimentos no novo continente, a América.

2ª Onda do capitalismo – Empreendedores individuais como Henry Ford, Louis Chevrolet (GM), Alexander Graham Bell (At&T), Dupont, e recentemente Bill Hewlett e David Packard (HP) e suas inovações individuais, ferrovia e telégrafo. (Demanda e gestão)

3ª Onda do capitalismo – Era digital – Transporte de dados, infraestrutura global, sabedoria das multidões, inovação disruptiva e coletiva, consumo coletivo, a absorção coletiva de risco, o financiamento coletivo – “Um excelente exemplo é o YouTube, fundado por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, todos ex-alunos do PayPal (Outra empresa da 3ª onda). Veja mais detalhes aqui.

Combina com o que eu tennho dito em palestras há 10 anos – Passamos pela Humanidade 1.0 – Agrícola, Humanidade 2.0 - Industrial, a Humanidade 3.0 -Tecnológica, a Humanidade 4.0 Cyber-espiritual e hoje vivemos o mix de todas as humanidades na 5.0 - a Democracia das redes sociais.

Sou Gerente de Marketing da Voltts, empresa que desde 1992 atua como importador e distribuidor de diversos fabricantes internacionais no Brasil. Nosso foco de atuação é na distribuição de componentes eletrônicos para a indústria eletroeletrônica brasileira.

Como aplicar as mudanças do Marketing 3.0 em uma empresa voltada para o B2B, que distribui um produto de compra extremamente técnica a indústria brasileira, sendo que seus clientes vão desde grandes multinacionais, onde o processo seria muito mais fácil de ser aplicado, até pequenos técnicos em eletrônica, que ainda não tem acesso à e-mail, por exemplo. Como estar preparado para atender aos dois públicos ao mesmo tempo, sem no entanto se desfazer de nenhum deles, uma vez que ambos são lucrativos para a empresa? Enviada por Fernando Rossini

Gil Giardelli: Fernando, parte desta pergunta foi respondida nas questões acima. Seria muita presunção achar que todos os clientes devem ser impactados pelas mídias digitais. Devemos respeitar aqueles milhares no Brasil que ainda preferem impressos, TV, rádio, contato do vendedor etc. Está é a grande complexidade, a comunicação é multicanal, em duas vias e sem barreiras. Agora, está em suas mãos para entender cada cluster de clientes e aplicar a melhor forma de marketing.

09 novembro, 2010

A Revolução das Mídias Sociais



Um dia você está concentrado em sua empresa, discutindo estratégias para aumentar vendas, conquistar  clientes, abocanhar uma maior fatia de mercado e, ao mesmo tempo, em algum lugar, consumidores escrevem em algum blog, rede social ou twitter a experiência que tiveram com sua empresa. 

Caso essa transação não tenha sido positiva, a mensagem que esses consumidores estarão disseminando na web para outros usuários, afetará o seu trabalho e a empresa. E o mais trágico ainda: você nem sabe disso.

Como falei no post anterior, a internet é um ambiente de pessoas conectadas  que interagem e produzem suas próprias informações. Essas pessoas criam redes sociais, onde escrevem, leem e interagem, produzindo e fomentando as mídias sociais. Essas mídias têm forte poder de opinião, que ajudam a criar ou destruir  marcas e produtos na internet.

Nessa nova era digital, onde o consumidor tem voz em tempo real, ele busca na internet informações sobre tudo e todos, antes de qualquer tomada de decisão de compra. Essas buscas são baseadas em depoimentos de amigos e usuários de redes sociais.

 O consumidor não está mais sozinho e não é mais refém de nenhuma empresa. O cliente tem a força da comunicação instantânea que a web  proporciona. As empresas que se cuidem! 

Para Erik Qualman, autor do livro Socialnomics, só há uma certeza: "é impossível que as empresas fiquem de fora das mídias e redes sociais". Ou sua empresa participa e se envolve ou será envolvida. Não há meio-termo. É fato.

 Neste sentido, é necessário que as empresas aprendam a usar as mídias sociais para obter benefícios, e a utilizem para ouvir, interagir, reagir e só depois vender para seus consumidores. O maior defeito das empresas é pensar só na venda, e esquecer que as ferramentas digitais servem para interagir.

 Muitas empresas estão fazendo bons trabalhos  nas redes sociais, porque perceberam uma forma de melhorar seus produtos e obter uma maior projeção da marca.

A ideia é aproveitar tudo de bom que a internet pode oferecer. Mas antes, escute seu consumidor. E concentre-se em interagir, comunicar-se e contribuir com algo. Quando a empresa tem atitudes voltadas para o relacionamento, os consumidores se tornam ativos. E as reclamações se transformam em  sugestões de melhorias, consequentemente, uma penetração e conexão positiva nas redes sociais.

Não deixe de assistir ao vídeo. É estimulante para àquelas empresas que ainda têm dúvidas se entram ou não nas redes sociais. Lembre-se: os clientes já estão lá!!

Denise Fraga



 

16 outubro, 2010

Internet é relacionamento direto com o cliente

A internet é um ambiente virtual de pessoas conectadas globalmente que interagem e relacionam-se em tempo real, produzindo, discutindo, divulgando  informações e conteúdo.

 A web é relacionamento direto com o  público consumidor. Também, é uma poderosa ferramenta de comunicação ao alcance das pequenas empresas.

Diante desse cenário, você, empreendedor, tente aproveite a internet como um mundo de muitas possibilidades e oportunidades para dialogar com seu mercado, fazer negócios, estreitar relacionamentos e trabalhar a penetração da marca na rede.

Na internet, o controle é do consumidor, e se a sua empresa não está lá, o cliente já está. A interatividade da web abre muitas possibilidades para as empresas falarem diretamente com os usuários dos seus produtos e serviços, compartilhando informações e conteúdos em canais de mídias e redes sociais.

Nesse mercado digital, lembre-se que o seu consumidor está conectado.  E que as classes, C e D, já são milhões na internet. Essa massa de usuários têm à necessidade de participar e dialogar com as empresas, expor suas ideias e expectativas em relação aos produtos que consomem.

Entretanto, se a sua empresa não estiver em sintonia virtual com àquele seu cliente internauta que respira internet, com certeza, ele utilizará todos os mecanismos de comunicação que a rede coloca à  disposição para propagar suas opiniões referentes a sua marca, que poderá ser positiva ou negativa, vai depender do contexto...  Então, fique atento. Fique on-line. Interaja com o mundo digital e faça bons negócios!

Denise Fraga

27 setembro, 2010

Pequenas empresas na internet

Diante dá facilidade de interação e relacionamento com o consumidor que a web proporciona, as empresas devem trabalhar seus diferentes públicos de uma forma segmentada e personalizada. Perceber que é preciso atender o cliente na hora que ele quiser, onde quiser e da forma que ele desejar. Ter um telefone e um formulário para contato num site bonitinho já não é mais suficiente.

Mas para conquistar o consumidor é necessário conhecê-lo muito bem e saber o que ele quer, e quanto mais verdadeira for a resposta, maior será o seu êxito no mundo digital.

Como nas pequenas empresas tudo acontece e a maioria resolve seus projetos empiricamente e sem planejamento, seguem algumas dicas de ferramentas de comunicação digital que podem ser utilizadas diretamente pelos empreendedores de plantão com custo zero e outras com baixo investimento:

Blogger Corporativo: Ideal para veiculação de conteúdo próprio da empresa. Fácil de criar e administrar. Permite que a empresa interaja diretamente com seu consumidor e o mantenha informado sobre todo o seu conhecimento (expertise empresarial).

Redes Sociais: Facebook,Orkut, entre outras, são importantes canais de comunicação entre a empresa e seu consumidor. Nesses canais a palavra chave é relacionamento. Assim, o ideal é que a pequena empresa construa uma rede ligada ao seu negócio. Mas antes de qualquer ação, procurar entender como as redes funcionam e como interagir com seu consumidor. Sempre analisar o retorno e a lealdade do seu público.

Twitter: Misto de mídia e rede social. É favorável a presença da pequena empresa no Twitter. Importante para a construção da marca e diálogo com o consumidor. Estar no Twitter ajuda a empresa a fazer parte das conversas sobre notícias de sua marca. Mas cuidado para não abarrotar seus seguidores com informações sem importância.

E-mail Marketing: Nem todos os consumidores usam o Twitter. Diante disso, ainda é necessário ter ações de e-mail marketing nas empresas. É usado para transmitir informações, oferecer promoções, lançamento, em fim, ser mais uma opção de comunicação com o consumidor.

Links Patrocinados: É uma opção de baixo orçamento. Muito usado para vendas diretas. Funciona com pequenos anúncios de textos em sites de buscas. A empresa compra uma palavra chave que expresse seu negócio e tem seu anúncio veiculado ao lado dos resultados relacionados com a palavra. A empresa também pode controlar o retorno de cada anúncio, definir as cidades e horários que vai aparecer.

Denise Fraga

21 setembro, 2010

Falta de qualidade nos serviços, um problema global

É fácil constatar  que a falta de qualidade dos serviços prestados nas empresas, não é só regional, nem nacional, mas sim um problema de escala global. Esta constatação pode ser feita através de notícias veiculadas na imprensa, na literatura disponível  e relatos de amigos sobre o assunto.
 A regra predominante globalmente, ainda é o relacionamento inadequado com o cliente. Lógico que os problemas de má qualidade em serviços,variam em frequência e intensidade, de lugar para lugar. Segundo Tom Peters, guru da administração," De forma geral, nos EUA, os serviços fedem, obter-se um serviço com qualidade satisfatória, nesse país, beira o milagre". 
No Brasil, o problema da falta de qualidade nos serviços existe em função de uma cultura empresarial desfocada do cliente, à ausência de uma consciência do seu  real significado.Em poucas palavras, podemos definir como: uma falta de visão de que o cliente é a razão de ser de qualquer empresa.
Nos dias de hoje, o cliente tem o poder, estamos vivendo a era do cliente. Entretanto, há algumas empresas e muitos empresários que ainda não assimilaram essas mudanças, e  o preço desta falta de percepção pode ser bem alto.

Denise Fraga

05 setembro, 2010

Quando o cliente tiver que esperar....

O melhor tempo é aquele que é melhor para o cliente. No entanto, a insatisfação do cliente não é medida em minutos, mas sim a incerteza de quando será atendido. Pesquisas apontam que o mais frustrante da espera e não ter ideia por quanto tempo terá que aguardar.

Para a empresa é importante ter informação do que o cliente considera uma espera adequada. Por exemplo: se o cliente vai a uma rede de lanches "fast-food", isso significa que terá que aguardar dez minutos, aproximadamente. Enquanto que, se resolver almoçar num restaurante normal estará preparado para esperar até 20 minutos, no máximo. Da mesma forma, nas lojas de varejo e serviços, as expectativas do cliente não são diferentes e podem variar de acordo com a hora do dia.

Os clientes têm menos tempo e não estão dispostos a grandes esperas. Podemos tomar por base nossas próprias atitudes como clientes. Não temos paciência para filas e nos irritamos quando queremos ser atendido o quanto antes e os funcionários insistem em atender ao telefone, não é mesmo?

Reconheça os clientes que estão esperando e mantenha-os informados sobre o tempo de espera para atendimento. Explique, informe, justifique. Enfim, dê uma atenção especial ao seu cliente. Ponha-se no lugar dele. E a dica para não testar os nervos dos seus clientes  é observar o tempo todo. Faça contato visual, use a comunicação não verbal. Olhe para seu cliente. Faça suas ações falarem: "Sei que você está aguardando. Já irei atender você.

Denise Fraga

19 agosto, 2010

O desafio dos primeiros anos

Por que algumas empresas são bem sucedidas e outras não sobrevivem aos primeiros anos? Não existe uma resposta certa, mas estudos e especialistas identificam erros recorrentes nos negócios que não conseguem vencer as barreiras iniciais da maratona empreendedora.
Conforme um estudo do Sebrae sobre sobrevivência de micro e pequenas empresas, estratégias inadequadas de comercialização e de acesso aos mercados estão entre os principais motivos para a mortalidade nos primeiros anos de atuação. Encaixam-se nessas questões produtos e serviços que não atendem às demandas do mercado e divulgação ineficiente.
Há um ensinamento básico quando se fala em pequenos negócios: o que importa para valer não é o que eu quero vender, mas o que o cliente quer comprar.
Outros erros comuns estão na formação dos preços. É habitual empreendedores se basearem no que a concorrência está cobrando e esquecerem que o preço final tem de refletir os seus custos.
É preciso observar a adequação entre a localização e o preço, saber quanto a clientela esta disposta a pagar.

Segredos de sobrevivente
O que pensam empreendedores de negócios que resistiram aos primeiros anos de atividade sobre:
..... fatores de sucesso
persistência  53%
escolha de bom administrador  48%
conhecimento de mercado  50%
..... áreas de conhecimento importantes nos primeiros anos
planejamento  73%
organização empresarial   57%
vendas  41%
..... formas de atuação do empresário
faço de tudo para que as coisas saiam como previsto  68%
acompanho as coisas que estão sendo feitas e resultados alcançados  68%
procuro terminar o trabalho a tempo e ser fiel às promessas  68%

Informação é tudo
Um dos erros dos empreendedores é o desconhecimento ou a não identificação com o setor de atuação, afirma o diretor executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Toledo de Camargo: - O empreendedor pensa em abrir um restaurante, mas não quer entrar na cozinha ou trabalhar à noite.
A escolha do ponto comercial é fator de vida ou morte e deve considerar não apenas o fluxo no local, mas a adaptação desse perfil ao tipo de produto ou serviço da empresa.

Fonte: Guia especial da micro e pequena empresa - ZERO HORA,18.08.2010

12 agosto, 2010

Comunicação interna: as pessoas em primeiro lugar


Um dos objetivos da comunicação interna é conseguir a boa vontade dos funcionários. Em qualquer empresa, o mais importante são as pessoas, que com sua atividade humana fazem a empresa acontecer. Para que os funcionários estejam satisfeitos e trabalhem com afinco e motivação eles devem ser considerados peças importantes na engrenagem organizacional. Devemos ter sempre em mente que empresa é um organismo vivo porque são feitas de pessoas, acima de qualquer coisa.
Contudo, para que as organizações tenham um ambiente humano, integrado e harmônico é imprescindível manter um relacionamento de respeito e confiança com os funcionários. Como também, uma comunicação integrada, aberta, transparente e dirigida. Além disso, uma administração horizontalizada ao máximo, com objetivos definidos completam o processo. Isso, na prática, é a única forma de se chegar à integração humana no ambiente organizacional.

Mas, nem todas as empresas estudam essa cartilha. Muitas organizações ainda trabalham para alcançar esse ideal de integração e comunicação. Já, outras, estão completamente sem rumo, sem foco, e sem entender por que seus funcionários estão desmotivados e não rendem o esperado.

Para essas empresas sem rumo e comunicação inexistente é normal os funcionários sentirem-se desmotivados no trabalho. Porém, quando isso vira rotina é um problema. Temos que estar atentos e decifrar sinais. Alguns desses, muitas vezes, ficam claros e evidentes quanto à insatisfação dos funcionários.

Esses indícios são percebidos da seguinte forma: faltas constantes, excesso de telefonemas pessoais, pouca concentração, dificuldades no relacionamento e controle do relógio de dez em dez minutos. Essa desmotivação pode  estar ligada a diversos fatores: remuneração inadequada, falta de informação, condições precárias para o desenvolvimento e execução das tarefas, falta de desafios ou pouca capacidade do funcionário para o trabalho.

Esses exemplos mostram situações que passam despercebidas em muitas empresas. Falamos muito de produtividade, inovação e competitividade, mas pouca atenção se dá a comunicação interna e ao relacionamento com os colaboradores. Como também, em desenvolver projetos para promover e motivar a interação humana no ambiente de trabalho.

Diante disso, o desafio para as empresas é transformar seus colaboradores em aliados, para que todos tenham condições de transmitir ao público externo (clientes, fornecedores, comunidade e sociedade) tudo o que a empresa possui de melhor em qualidade de produtos, serviços e processos. Sem esquecer-se do incentivo a ideias e ao trânsito de informações  que é o principal alicerce da comunicação.


Denise Fraga

04 agosto, 2010

Como a Xerox do Brasil investe na comunicação?

Como a Xerox do Brasil investe na comunicação? Veja o modelo de comunicação integrada que a Xerox do Brasil adotou e que dá certo há mais de 20 anos.

Texto produzido por Patrícia Bispo.

21 julho, 2010

Por que se perde um cliente?

Nos dias de hoje o mercado é bastante competitivo e as organizações precisam ser inovadoras para captar a preferência dos clientes. Um dos aspectos importantes para empresas que atuam no ramo do varejo é perceber  por que perdemos clientes com o passar dos meses ou anos. Abaixo, alguns índices de pesquisas já realizadas e que fazem  a diferença para um melhor entendimento do perfil do  consumidor:
3% dos clientes deixam de comprar porque mudam de bairro ou cidade.
5% dos clientes adotam novos hábitos.
9% dos clientes deixam de comprar porque acham os preços alto demais.
14%  dos clientes estão desapontados com a qualidade dos produtos.
68% dos clientes deixam de comprar por causa do mau atendimento e do comportamento dos funcionários.

Quanto ao atendimento nas empresas foi constatado que:

93% dos atendentes e vendedores são despreparados e desinformados para atenderem os clientes.  
70% dos funcionários têm responsabilidades sobre a satisfação dos clientes.

Diante desses dados assustadores,vamos rever conceitos de qualidade no atendimento e pensar que nem sempre temos uma segunda chance de causar uma boa impressão.

 Denise Fraga

12 julho, 2010

Dez fatores que aborrecem os clientes no dia-a-dia das empresas



  1.  A palavra "não" usada no inicio de qualquer frase (não podemos fazer isso..), dizer não ao cliente é improdutivo e demonstra falta de vontade. Contorne as objeções.

  2. Cuidado com as interrupções: é impossível conversar quando alguém está constantemente dizendo "só um minutinho", ou olha por cima dos ombros dos clientes para transmitir alguma informação a outro colega.

  3. Não dar ordens aos clientes: o cliente é o rei. Peça gentilmente. Evite as seguintes expressões ao dialogar com seu cliente: mande um fax ou e-mail; tem que fazer o cadastro; ligue ou passe mais tarde; agora não temos condições.

  4. Diante de erros ou problemas, peça desculpas sempre. Assuma o erro e resolva o problema do cliente, ou dica quando vai resolver. Após, faça um contato com o cliente certificando-se que ele está satisfeito.

  5. Não cometa o mesmo erro duas vezes com o mesmo cliente. Registre o fato e informe a equipe para que outro cliente não passe pela mesma situação novamente.

  6. A rotineira pergunta "posso ajudar"? Fique atento ao cliente e solícito.

  7.  Rodinhas de funcionários pela empresa passam uma imagem negativa e o cliente se sentirá um intruso que chega para incomodar.

  8. Oferecer produto sem retirá-los do lugar. Todos os produtos devem ser manuseados pelos clientes.

  9. Trocar o nome do cliente depois de ter perguntado duas vezes.

  10. Não fale mal dos concorrentes. Enfatize os pontos fortes da sua empresa.
Denise Fraga


09 julho, 2010

Dicas para não queimar o seu filme e de sua empresa em redes sociais

Renato Grinberg, especialista em recursos humanos, dá algumas dicas para empresas e pessoas não se comprometerem negativamente no ambiente virtual. Boa leitura!
Dicas para não queimar o seu filme  e de sua empresa em redes sociais
Denise Fraga

06 julho, 2010

Onde está a pós-venda?

Produto entregue não é garantia de negócio concluído. Segundo estudiosos no assunto, o mercado vive na "era do mimo ao cliente". Manter um relacionamento na pós-venda entre consumidor e empresa é regra de gestão nas organizações focadas nos clientes. É um aperfeiçoamento constante nas relações da empresa com os clientes.

Ao constatar  se o cliente está satisfeito, a empresa estabelece um diferencial de mercado em relação aos concorrentes,  produzindo informações que ajudarão a corrigir seus processos de vendas, além de levantar oportunidades para novos negócios.

Pense sempre em encantar seus clientes após vender seus produtos e serviços. Pequenos detalhes  fazem a diferença: cupom de descontos para uma futura compra, cartão de agradecimento,brindes,flores,etc. Esse simples gesto é uma grande manifestação de carinho pelo cliente, fazendo-o perceber que ele é importante e que desejamos que  permaneça nosso cliente.

Outra dica para ser trabalhada na pós-venda, é convidar  os clientes para eventos realizados na empresa. Sem dúvida, é uma oportunidade para  ouvir sugestões sobre produtos e serviços. O objetivo é estimular a participação dos clientes e estreitar relacionamentos, para que os clientes se sintam importantes para a organização.

Quem realiza a pós-venda deve possuir muita informação sobre os clientes e todos os produtos adquiridos por estes, assim, será  fácil identificar as carências e apresentar soluções para valorizar os produtos e serviços oferecidos. Quanto ao primeiro contato com o cliente, esse deve acontecer aproximadamente após 10 dias, e poderá variar entre ramos de atividades. E, se o seu volume de clientes for muito alto para um trabalho de pós-venda, faça com amostras representativas.

A operação básica  da pós-venda  não exige muito investimento, e deve focar os principais atributos da organização (atendimento,produtos e serviços), e as ações mais utilizadas são: contato por e-mail, chats, correio, telemarketing e um organizado banco de dados. Também, é necessário, um bom gerenciamento  desses processos  para acompanhar e avaliar o trabalho desenvolvido junto aos clientes. Não podemos esquecer que um bom produto ou serviço será sempre  a base para o desenvolvimento da fidelidade do cliente.

Denise Fraga

28 junho, 2010

Dicas para uma vitrine vendedora


  • Estima-se que 80% das decisões de compras ocorrem quando o cliente se encanta pela vitrine. A chamada vitrine vendedora ou vitrine chamariz. Você só tem dois minutos para capturar a atenção do cliente.

  • A vitrine precisa estar de acordo com a proposta da loja e ser pensada de acordo com o seu público-alvo. Ela é o cartão de visitas da empresa e o primeiro contato com o cliente.

  • Uma ótima vitrine, conta uma história, gera fascinação, mostra variedades e uma boa oportunidade de compra. 

  • O preço ou desconto devem estar visíveis na vitrine.

  • A vitrine deve ser renovada constantemente, se possível uma vez na semana. Aproveite para criar novos ambientes na loja e a  oportunidade de mostrar produtos antes não muito expostos. Isso ajudar a transmitir a sensação de novidades.

  • Manter o ambiente e todos os espaços internos na loja atrativos. Trabalhe todos os recantos. Quando o cliente  enxerga uma atmosfera de integração e organização a probabilidade de compra cresce. Evite ambientes apertados e abafados. Dê espaço para o cliente circular.

  • Utilize material promocional, banners, displays, placas e tudo que identifique o evento do momento (natal, dia dos namorados, páscoa, copa do mundo, etc.), faça seu cliente entrar no clima, mas tenha o cuidado para não poluir. Use e abuse de uma boa iluminação. Investir em aromas, plantas, acessórios e peças de bom gosto é uma ótima alternativa para valorizar a sua marca e seus produtos.

Aproveite as dicas e transforme a vitrine da sua loja num espaço de encantamento e admiração do seu público consumidor, expondo objetos de consumo e desejo das pessoas de forma criativa e planejada e tenha sempre o cuidado para não cometer exageros, e lembre-se que a vitrine não é estoque de produtos.

Denise Fraga