09 junho, 2011

Marcas brasileiras estao 18% mais valiosas

Itaú, Bradesco, Petrobras e Banco do Brasil formam o “Quarteto Fantástico” de marcas brasileiras que encontram nos quadrinhos da Marvel a inspiração para ilustrar o poder de repetir pelo segundo ano consecutivo a liderança no ranking das 25 marcas mais valiosas do Brasil, realizado anualmente pela Interbrand. A Skol vem logo em seguida, no quinto lugar, avaliada em R$ 7,27 bilhões, o que significa uma elevação de 10% com relação ao ano passado.

De acordo com o estudo, o Itaú vale R$ 24,29 bilhões, 18% mais do que em 2010. Já o Bradesco alcançou R$ 13,63 bilhões, uma alta de 10%. Petrobras e Banco do Brasil estão muito próximos, avaliados em R$ 11,6 bilhões (alta de 7%) e R$ 11,3 bilhões (alta de 8%), respectivamente. Economia aquecida, fonte de atração para fusões e aquisições e amadurecimento são alguns dos fatores que caracterizam o poder dessas marcas. “Os bancos são os principais candidatos a iniciar o processo de globalização das marcas brasileiras”, frisa Alejandro Pinedo, diretor geral da Interbrand Brasil.
Juntas, as cinco primeiras marcas concentram quase 75% dos R$ 92 bilhões em valor de marca totalizados pelo ranking. “As marcas estão cerca de 18% mais valiosas esse ano”, calcula Pinedo. Um forte indicativo para essa expressiva valorização pode ser comprovado com a análise de desempenho da Hering, última colocada no ranking, com valor de R$ 209 milhões, uma elevação de 41,62% se comparada à vigésima quinta empresa listada em 2010, que foi avaliada em R$ 87 milhões.
 
O estudo desse ano destaca o retorno da Vale, que ficou em oitavo lugar, com valor de R$ 2,65 bilhões, ante os R$ 3,1 bilhões registrados em 2009, última aparição da empresa no estudo. A ausência da marca no ranking do ano passado se deve aos reflexos da crise mundial iniciada no fim de 2008, que impactou diretamente as exportações e as commodities. “Mas a empresa apresentou uma forte recuperação e retomou o seu lugar de direito”, comenta Pinedo. Outro diferencial do estudo é a participação inédita das marcas Cielo (14º), Caixa Econômica Federal (16º), Extra (19º), Casas Bahia (20º), Pão de Açúcar (22º) e Ponto Frio (24º). A revelação do estudo fica por conta da área de varejo, reconhecido pela autenticidade no estilo de gestão.

Cidadania Corporativa

Somente 2% das decisões de compra são influenciadas por ações ligadas à responsabilidade social. Essa é a principal conclusão de um estudo sobre cidadania corporativa, que fortalece a importância do ranking das 25 marcas mais valiosas do Brasil, alertando para a importância desse tipo de iniciativa para continuar mantendo o valor da marca. Realizada pela Interbrand em parceria com a Hall & Partners, a pesquisa entrevistou 5.527 consumidores e 1.861 compradores em 6 países.

Confira, a seguir, o ranking das 25 marcas mais valiosas do Brasil em 2011:  
1. Itaú – R$ 24.296 / Valorização de 18 %
2. Bradesco – R$ 13.633 / Valorização de 10 %
3. Petrobras - R$ 11.608 / Valorização de 7 %
4. Banco do Brasil - R$ 11.309 / Valorização de 8 %
5. Skol – R$ 7.277 / Valorização de 10 %
6. Natura – R$ 5.666 / Valorização de 22 %
7. Brahma - R$ 4.351 / Valorização de 21 %
8. Vale – R$ 2.656 – Não estava no ranking anterior
9. Antarctica – R$ 2.013 / Valorização de 15%
10. Vivo – R$ 1.700 / Valorização de 16 %
11. Lojas Renner – R$ 835 / Valorização de 7 %
12. Lojas Americanas – R$ 703 / Valorização de 17 %
13. Embratel – R$ 619 / Desvalorização de 15%
14. Cielo – R$ 604 / Estreia no ranking
15. Cyrela – R$ 587 / Valorização de 8 %
16. Caixa Econômica Federal – R$ 563 / Estreia no ranking
17. Oi – R$ 514 / Valorização de 9 %
18. Banrisul – R$ 501 / Desvalorização de 22%
19. Extra – R$ 496 / Estreia no ranking
20. Casas Bahia – R$ 447 / Estréia no ranking
21. Braskem – R$ 422 / Desvalorização de 6 %
22. Pão de Açúcar – R$ 389 / Estreia no ranking
23. NET – R$ 323 / Valorização de 10 %
24. Ponto Frio – R$ 232 / Estreia no ranking
25. Hering – R$ 209 / Valorização de 45 %


Por Janaina Langsdorff  • Meio & Mensagem








23 maio, 2011

O segredo do sucesso não está em criar estratégias, mas em executá-las.

O segredo do sucesso não está em criar estratégias, mas em executá-las.
A diferença entre as empresas bem sucedidas e as mal sucedidas, quer atuem no mesmo ramo de negócios ou não, não está no que fazer, mas em como fazer.
Os gestores precisam ter sempre em mente que a excelência de qualquer projeto está na execução.
A concepção é uma fase extremamente importante, mas no mundo não faltam boas idéias, estamos carentes de efetivas e competentes implementações de projetos.
Com o acesso aos recursos que temos hoje em dia nada se cria sem que rapidamente alguém, em algum lugar, copie.
Uma questão interessante a ser debatida:
Por que razão uma cópia não daria certo?
É importante lembrar que a cópia nunca será um clone perfeito. O que existirá será apenas semelhança.
A nossa incessante busca por resultados nos mostra, cada vez mais, que informação e cultura são importantes, mas sabedoria é essencial.
Informação é apenas instrução ou dados sobre alguém ou algo; cultura é o cultivo de padrões transmitidos coletivamente dentro de uma sociedade.
No nosso foco de debate essa sociedade é a empresa.
Como podemos definir a cultura de uma empresa?
De uma forma bastante direta você poderia dizer a respeito de sua própria organização: “É o jeito como fazemos os coisas por aqui”.
Sabedoria é o uso de informações dentro de uma cultura com sensatez.
Ao buscar novas técnicas e métodos percebemos que nós todos aprendemos mais em debates participativos do que em palestras, por uma razão básica:
Aplicamos a informação recebida de acordo com nossa cultura, com isso verificamos o que dá certo ou não, o que funciona ou não no nosso contexto.
Dessa forma aceitamos ou rejeitamos procedimentos e desenvolvemos a sabedoria.
Diz um velho ditado:
Um homem aprende mais sobre o gato quando o leva para casa arrastado pelo rabo do que com toda literatura e explicação que possa encontrar sobre o felino.
Qual então a importância da informação?
É necessário ter conhecimento se aquilo que está sendo puxado pelo rabo é realmente um gato.
O filme Jurassik Park tem exemplos interessantes nesse sentido. Muitos personagens foram devorados por animais que julgavam inofensivos.
Não havia qualquer informação a respeito que os prevenissem e com isso evitassem a aproximação.
Um plano preventivo e de contingência só pode ser desenvolvido a partir de informações, ainda que suposições possam ser exercitadas.
A teoria encurta o aprendizado, acelera a evolução e prepara o homem para a sabedoria.
Nesse sentido a expertise e a capacidade de adição de competência dos consultores está no fato de que estes já puxaram muitos gatos pelo rabo, e normalmente têm grandes conhecimentos das possíveis reações.
Observe o mercado e verá que as empresas bem sucedidas são parecidas, mantém semelhanças de gestão , enquanto que as mal sucedidas o são cada uma a sua maneira.
Os pontos que nãos as permitem evoluir e provocam os fracasso são diversos.
As empresas bem sucedida atraem e retém pessoas talentosas com um bom motivo:
“Permitem que estas atuem, exercitem seus conhecimentos, vocação e talento!”
No popular diríamos: Seus gestores saem da frente e as deixam trabalhar!
Com isso não só descobrem, mas criam talentos internos.
Essas empresas desenvolveram um conjunto de valores que energiza o seu pessoal.
O ambiente de trabalho além de produtivo e criativo é livre de situações tóxicas.
Gestão empresarial é um ambiente cercada de modas e manias. Teorias vêm, vão e retornam com novas roupagens.
Qual é a vantagem disso, você pode perguntar?
Gerar debates, reflexões, questionar o senso comum. Isso é sabedoria!
Estar “antenado” nas novas teorias sempre será importante, mas precisamos ter consciência que: “Saber é uma coisa, aplicar é outra”.
Gestão nas empresas atende a um modelo tradicional.À medida que as empresas consolidam o sucesso e trabalham para sua perpetuação migram para um modelo participativo.
A experiência do sucesso coloca em evidência talentos e competências, investindo pessoas de autoridade natural e liderança.
No modelo tradicional procuramos responder a uma série de perguntas comuns, uma vez que este está mais voltado à delegação do que à participação:

Modelo tradicional
Estratégia
-Qual o nosso negócio?
-Quem são nossos concorrentes?
Aplicação departamental
-Como atuaremos nas áreas de Marketing, Produção, Finanças e Pessoal?
Desenvolvimento funcional
-Como atribuiremos tarefas e responsabilidades para atender a estratégia?
Estruturação organizacional
-Quais serão as práticas de Recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho para garantia do funcionamento sistêmico?
Papel do Gestor
-Como orientará e acompanhará o processo para assegurar o sucesso dos planos atendendo a estratégia?
No modelo participativo as questões têm outra tônica e as perguntas estão voltadas mais a valores do que ao modelo sistêmico.

Modelo participativo
Crenças e valores resultantes da visão
- Em que acreditamos?
Implementação de práticas de gestão de acordo com as crenças e valores
-Que formas e procedimentos atendem nossos valores e nos permitem cumprir nossa missão?
Criação de valor para a organização
-Como podemos atender nossos clientes, superar suas expectativas melhor do que nossos concorrentes?
Desenvolvimento de estratégia inovadora adequada aos recursos disponíveis e valores da organização
-Como podemos adicionar competência e oferecer valores aos nossos clientes sem que os concorrentes possam nos copiar com facilidade?
Papel do gestor
-Como gerenciará os valores, ratificando, disseminando e permitindo a evolução da cultura organizacional ?
O segredo das gestões vencedoras não está em criar estratégias, mas em implementá-las.
Empresas vencedoras desenvolvem a cultura do sucesso coletivo, portanto informações e modelos podem ser copiados, culturas no máximo podem ser imitadas.

Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas





09 maio, 2011

As marcas mais lembradas pelos internautas em 2011


A entrega da 5ª edição do prêmio Top of Mind Internet, resultado de uma parceria entre o UOL e o DataFolha, contou com o evento "O Poder Transformador do Digital". O objetivo do encontro foi discutir o papel transformador da internet nos hábitos da sociedade e também a participação das classes C e D no mundo digital – participação esta, ilustrada por uma pesquisa realizada pelo Data Popular e apresentada pelo diretor-geral da companhia, Renato Meirelles.

"O evento é para mostrar e discutir o que está acontecendo hoje no mercado digital brasileiro, para nos prepararmos para o que ainda está por vir", afirma o diretor de publicidade do UOL, Enor Paiano. Os assuntos abordados durante o evento foram: "Digital: o poder transformador", que teve Mauricio Ricardo, criador do charges.com.br como mediador e contou com a participação de Luiz Algarra, fundador da Papagallis, empresa especializada em conversações e aprendizado informal, e Maurício Curi, gerente-geral da Educartis, como debatedores. A segunda discussão teve como tema "Classes A/B x Classes C/D", que contou com a participação de Tim Lucas, fundador da TWR America, empresa especializada na investigação dos hábitos de jovens consumidores e tendências culturais, e Luiz Marinho, sócio-diretor da BrandWorks, que atua no segmento de marketing de varejo. O debate contou com a mediação de João Ciacco, diretor de marketing da Fiat e também presidente da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA).

Segundo dados do Data Popular, hoje, no Brasil, de cada 10 pessoas que acessam a internet, oito pertencem à Classe C. Em 2014, seis entre dez brasileiros serão da classe C. "Por isso, para se chegar à essa classe também é preciso entender a classe D, pois é ela que vai migrar para esse novo mercado. E os números começam a mostrar esse avanço", diz Meirelles.

Digital: o poder transformador

Não há dúvida de que o acesso à internet provocou uma transformação nos hábitos e na vida das pessoas. "Gosto de olhar um lado da internet que não divide as pessoas por classes ou vê o usuário somente como um número. O que eu gosto da internet é a possibilidade de olhar os internautas como pessoas, independentemente de classe social", comenta Mauricio Ricardo.

Classes A/B x Classes C/D

Para Tim Lucas, hoje o fundamental para uma empresa é saber ouvir. "É preciso ouvir com atenção o que o consumidor deseja. Hoje, os valores são completamente diferentes, você pode ter um grupo de jovens que são amigos e moram no mesmo bairro, da mesma classe social e têm interesses e valores completamente diferentes", afirma.

Quem está na internet

A pesquisa F/Radar, realizada pela agência de publicidade F/Nazca Saatchi&Saatchi ajuda a definir o perfil do internauta brasileiro.
Cerca de 78 milhões de pessoas tem hoje acesso à internet em todo o País sendo 75% pertencentes às classes A e B; 53%, C e D, e 19%, D e E. Sendo que quatro em cada dez domicílios brasileiros possuem computador, e desse total, 83% possuem acesso à internet. Quem mais acessa a web são os usuários das classes A e B, que se conectam à rede todos os dias, enquanto que os usuários pertencentes à classe C se conectam de dois a três dias por semana, principalmente nas lan houses. Dados do Data Popular mostram que hoje, as redes sociais são os meios preferidos de comunicação dos brasileiros, sendo que 13 milhões de usuários são das classes A e B; 36 milhões da C, e 12 milhões das classes D e E.

Top of Mind 2011

Confira as marcas mais lembradas pelos internautas em 2011. A pesquisa, realizada pelo DataFolha, aconteceu entre os dias 17 e 19 de janeiro deste ano nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Brasília. Foram ouvidas 2.029 pessoas a partir dos 14 anos que usam internet pelo menos três vezes por semana.

- Esporte: Nike ficou na liderança com 18%, seguida de Adidas, com 11% e Centauro, 4%.
- Informática: A Dell se manteve na liderança com 15%. Positivo se manteve na segunda colocação com 10%, seguida pela LG com 8%.
-Telefonia Celular: Operadoras: Oi mostrou um crescimento de 3% em relação ao ano passado, com um total de 30%, seguida pela Vivo com 22% e Claro com 19%. Aparelhos: Nokia ficou em primeiro lugar com 29%, seguida de Samsung com 15% e Motorola, 12%.
Finanças: Bancos: Vitória para o Itaú que manteve a primeira colocação com 32%, seguido de Bradesco, 23% e Banco do Brasil, 17%.
Planos de saúde: Unimed se manteve estável na liderança com 21%, seguida de Amil, 11% e Bradesco, 5%.
Cartão de crédito: Visa foi a mais lembrada por 36% dos entrevistados. Mastercard vem em seguida com 18% e Itaú/Itaucard, na terceira colocação com 7%.
Companhia de seguro: Porto Seguro manteve a liderança com 15%, depois Bradesco, 8% e Sul América, 5%.
- Transportes: Automóvel: a liderança ficou com a Fiat, 25%, depois Volkswagen com 16% e GM/Chevrolet com 9%.
Companhias aéreas: a TAM conquistou a liderança depois de um empate técnico no ano passado com a Gol registrando 40%, ante os 36% da concorrente.
- Alimentação: Cerveja: Skol ficou em primeiro lugar com 34%, Brahma em segundo, 16%, e Antarctica em terceiro com 6%.
Lanchonete: Mc Donald's manteve a liderança com 39%, seguido de Habib's com 4% e Bob's, 3%.
Refrigerante: Coca-Cola líder com 63%, seguida pela Antarctica com 16%, somando a marca mais o Guaraná Antarctica, e Pepsi com 2%.
Fabricante de alimentos: Nestlé manteve a liderança com 14%, seguida de Sadia, 7% e Perdigão, 1%.
Serviços: E-Commerce: Americanas na primeira colocação com 17%, depois Mercado Livre com 12% e Submarino com 10%.
TV por Assinatura: Houve um empate técnico entre Net, 32%, e Sky, 31%, depois vem Embratel com 4%.
- Produtos de Beleza e Higiene Pessoal: Higiene Pessoal: Colgate ficou com 8%, seguida de Dove com 4% e Lux com 2%.
Beleza: Avon ficou com 11% e foi considerada a vencedora na categoria segundo os critérios de desempate, uma vez que Natura teve 10% e O Boticário ficou com 4%.
Eletrônicos
Refrigerador: Brastemp manteve a liderança com 33%, seguida de Cônsul com 15% e Eletrolux com 12%.
Câmera digital: Sony registrou 32%, enquanto Samsung ficou com 14% e Kodak com 7%.
TV: LG venceu com 23% seguida de Samsung com 20% e Sony com 9%.
Tops Especiais
Top Teen (pessoas com idade entre 14 e 19 anos)
1º Bradesco, 2º Mercado Livre e 3º Sky
Top Feminino (Mulheres)
1º Natura, 2º Avon e 3º Americanas
Top Heavy (pessoas que acessam a internet todos os dias no mesmo local)
1º Net, 2º Sony (câmera digital) e 3º Americanas
Top Lan House (pessoas que acessam a internet em lan houses)
1º Bradesco, 2º Samsung (celular) e 3 º LG (TV)

Fonte: ProXXima News - m&m online por Sheila Horvath

14 abril, 2011

Para potencializar o endomarketing

A globalização veio dar novos sentido e dinâmica ao marketing. Com processos de comunicação cada vez mais ágeis e possibilidades de relacionamento elevadas a quinta potência, a tecnologia parece haver expandido os limites do marketing e multiplicado sua influência sobre as estratégias de negócios.


Se Philip Kotler estava certo ao preconizar que o marketing interno deve anteceder o marketing externo, como então o endomarketing pode reproduzir tais avanços no ambiente das organizações?

A primeira parte da resposta a essa questão está no desenvolvimento de uma visão estratégica do endomarketing, que extrapole a simples intenção de antecipar para colaboradores e parceiros internos aquilo que será levado a efeito junto a clientes e mercados. A “venda” do produto, idéia ou serviço para o público interno é essencial sim, mas não é tudo numa dimensão que espera confluir premissas do marketing aplicáveis a administração de recursos humanos.

Em termos da gestão estratégica dos recursos humanos, o endomarketing deve ser elevado ao status de importância a qual já goza o marketing no planejamento corporativo. Isso depende da postura de quem decide. Assim como a empresa busca definir seu posicionamento perante clientes e mercados, inferindo sobre que elementos devem dar sustentação à realização de tais diretrizes, é também sua tarefa eleger suas prioridades para o endomarketing perante seus públicos internos. E, obviamente, buscar a concretização dessas prioridades.

A segunda parte da resposta à questão está no desenvolvimento de especializações em endomarketing que contribuam para a segmentação da estratégia de gestão de pessoas nas organizações. O marketing deu origem a um sem número de especializações, todas surgidas a partir da exploração mais centrada de seus conceitos-chave. Marketing de varejo, marketing de relacionamento, marketing de logística, marketing de permissão, maximarketing e tantas outras formas ajudaram a aprimorar a aplicação do marketing, ampliando as possibilidades de alavancagem do desempenho das empresas. CRM (Customer Relationship Management) é hoje uma sólida realidade no mundo dos negócios graças ao desenvolvimento dos estudos em torno do marketing de relacionamento e o marketing um-a-um.

O endomarketing deve avançar nessa direção. Na direção da multi-especialização, como forma de incorporar as tendências do marketing aplicado a clientes e mercados, tornando-as ajustáveis ao conjunto de colaboradores e parceiros das empresas, enriquecendo as possibilidades de aprimoramento de relacionamento interno e externo. Isso, certamente, acarretará em benefícios para o incremento de negócios.

Certamente ambas esses fragmentos de resposta à questão formulada no início do artigo não esgotam a discussão sobre os caminhos que devem seguir os estudiosos e praticantes do endomarketing. Elas servem como trilha para o desenvolvimento de novas atitudes perante a gestão estratégia do pessoal, indicando formas sobre como o endomarketing pode contribuir para uma revolução interna, sempre em prol do relacionamento com o cliente.

Luís Carlos Carvalho da Silva -  Jornalista e professor universitário






28 março, 2011

Facebook analisa conversa em tempo real para segmentar anúncio



Pela primeira vez o Facebook começou a analisar as conversas em tempo real para assim segmentar os anúncios. O modelo de entrega está sendo testado em apenas 1% dos usuários da rede social em todo o mundo. Isso representa um grupo de seis milhões de pessoas. Por exemplo: Os usuários que atualizar seu status com "Mmm, eu poderia ir hoje à noite comer pizza", poderia ter um anúncio ou um cupom da Domino's, Papa John's ou Pizza Hut.

O Facebook tem fornecido anúncios segmentados com base em mensagens feitas no mural e nas atualizações de status, mas nunca em tempo real. Em geral, as mensagens dos usuários e suas atualizações são coletadas em um formato agregado, adicioná-los ao público-alvo com base nos dados recolhidos ao longo do tempo. Palavras-chave é uma pequena parte dessa equação, mas o Facebook diz que às vezes as palavras não são usadas ​​em tempo real. A companhia disse que entregar anúncios baseados em conversas dos usuários é um algoritmo complexo que está sendo continuamente aperfeiçoado e modificado. O verdadeiro objetivo deste teste é descobrir se esses tipos de anúncios podem ser entregues rapidamente.

Um porta-voz do Facebook disse que o teste vai continuar indefinidamente, mas se recusou a comentar ou discutir os resultados.